terça-feira, 19 de novembro de 2013

Um ano de Nina

Adoptei a Nina faz hoje um ano. Não fazia parte dos meus planos ter um animal em casa, mas a Vida trata de nos colocar no caminho aquilo de que precisamos e hoje sei que a Nina entrou na minha vida para me obrigar a sair do fundo do poço.
Quando a vi pela primeira vez achei-a feiinha e sem grande potencial, mas o que lhe vi nos olhos fez-me tomar a decisão primeiro e pensar no como ia ser depois. Não foi amor à primeira vista, mas foi o início de um amor incondicional, o amor que só os cães conseguem ter pelos humanos.
A Nina tinha sido encontrada na rua, perdida no meio do lixo e ia para abate caso não arranjasse uma família. Era (e ainda é) pequenina, muito magrinha, de pêlo baço e feio, não ladrava e assustava-se com tudo. E trazia brinde, descobri duas semanas mais tarde. Ladrou pela primeira vez alguns dias depois do nascimento das crias, está linda como só ela, gordinha e de pêlo viçoso e continua com aqueles olhos meigos, olhos que falam connosco. Chamo-a de meu amor pequenino e adoro ver a expressão dela quando a deito no meu colo e a encho de mimos.
A Nina é melhor do que muitas pessoas que conheço e eu sou uma pessoa melhor desde que a Nina passou a fazer parte da minha vida.

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